Os médicos servidores públicos do Estado se reuniram em assembleia no Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI), para tratar de pautas como progressão, […]
Os médicos servidores públicos do Estado se reuniram em assembleia no Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI), para tratar de pautas como progressão, correção da insalubridade, busca de condições dignas de trabalho, realização urgente de concurso público e o piso FENAM. A categoria decidiu por uma paralisação de advertência por um período de três dias, ou 72 horas. O atendimento estará suspenso 27, 28 e 29 em toda a rede estadual de saúde. Estarão suspensas as consultas e outros procedimentos, com exceção aos casos de urgência e emergência.
O presidente do Sindicato dos Médicos, Samuel Rêgo, frisou que o movimento será feito com muita responsabilidade. “A categoria está unida na luta por uma saúde pública de qualidade”, afirmou.
“O Sindicato está lutando por condições dignas de trabalho para que a Medicina seja exercida de forma digna para os médicos e a população. Infelizmente, o Governo do Estado está passando por um momento em que a saúde pública não vem sendo tratada com prioridade”, comentou Samuel Rêgo.
“O Governo do Estado está tentando se omitir diante da crise que vivenciamos na saúde. E nós temos a obrigação de trazer essa pauta para ser discutida com a sociedade. É necessário se organizar e encontrar uma solução urgente para isso”, completou o presidente do SIMEPI.
O Sindicato ainda advertiu sobre a agressão física a profissionais de saúde e aumento no número de mortes de pacientes. Durante a paralisação, os médicos estarão concentrados na, a partir das 7h, em frente ao Ambulatório Azul do Hospital Getúlio Vargas.
“Estaremos reunidos, mostrando a nossa indignação e que queremos que haja melhorias na saúde para que o Estado do Piauí possa continuar avançando, fazendo com que a população e seus profissionais possam crescer juntos”, finalizou Samuel Rêgo.