Os médicos da rede estadual decidiram paralisar as atividades novamente. A paralisação acontece nos dias 5, 6 e 7 de junho. O presidente do Sindicato […]
Os médicos da rede estadual decidiram paralisar as atividades novamente. A paralisação acontece nos dias 5, 6 e 7 de junho. O presidente do Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi) denuncia falta de estrutura, de material e de medicamentos nos hospitais. Os médicos não querem ser responsabilizados por mortes de pacientes por falta de condições de atendimento.
Segundo o presidente do Simepi, Samuel Rêgo, os atendimentos de urgência e emergência serão mantidas. “Esse silêncio do Estado é uma verdadeira omissão, o que piora a crise e o caos que se encontra a saúde. Nós temos propostas. Mas, infelizmente, o Estado tem se posicionado com essa forma irresponsável. A categoria médica segue firme e unida na luta, pois o movimento não vai parar até que o governo entenda que precisa sentar e encontrar soluções para sair dessa crise”, alegou o médico.
No mês passado, os médicos paralisaram os atendimentos nos hospitais públicos do Estado por três dias, de 27 a 29 de maio. Os médicos pediram socorro para manterem o funcionamento dos hospitais. A categoria se reuniu em assembleia geral e decidiu novamente por outra paralisação.
“Estamos à disposição para conversar. Temos caminhos para isso e o nosso movimento é a única forma do Governo entender, quando não cumpre a sua função. Precisamos chamar a atenção da população e imprensa para o caos em que se encontra a saúde pública em nosso Estado”, afirmou a médica Lúcia Santos, da Federação Nacional dos Médicos (Fenam).
Os médicos alegam que a saúde pública está um caos e veio piorando ao longo dos anos.