A Fundação Municipal de Saúde (FMS) lança amanhã (18), às 9h da manhã, a sexta edição da Campanha Municipal de Hanseníase e Verminose. A abertura […]
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) lança amanhã (18), às 9h da manhã, a sexta edição da Campanha Municipal de Hanseníase e Verminose. A abertura será na Escola Municipal Cristina Evangelista, que fica na rua Piracuruca, 1345, bairro Três Andares.
O objetivo desta iniciativa é reduzir a carga parasitária de verminoses em escolares do ensino público fundamental e identificar casos suspeitos de hanseníase, possibilitando um diagnóstico oportuno da doença, o tratamento adequado e acompanhamento dos casos confirmados. “O público alvo da Campanha são estudantes na faixa etária de 5 a 14 anos das escolas públicas municipais do Ensino Fundamental regular de Teresina”, informa Svetlana Coelho, enfermeira da Diretoria de Vigilância em Saúde da FMS.
Para identificação dos casos de hanseníase é adotado o “método do espelho”, que consiste no preenchimento da ficha de autoimagem para identificação de escolares que apresentem sinais e sintomas sugestivos de hanseníase. A ficha é distribuída aos escolares, preenchida pelos pais e/ou responsáveis e devolvida para a escola em, no máximo, dois dias. Já o combate às verminoses é feito com o uso do medicamento para profilaxia das verminoses Albendazol 400 mg, via oral, dose única, sob a supervisão de um profissional da Estratégia de Saúde da Família. A realização dessa ação de profilaxia e de diagnóstico de hanseníase em escolares está em conformidade com as recomendações de Órgãos Internacionais como a OPAS/OMS.
Apesar dos esforços promovidos pelo governo brasileiro para o controle da doença nos últimos anos, casos em menores de 15 anos ainda são diagnosticados no país, sinalizando focos de infecção ativos e transmissão recente da doença. Teresina ocupa a 8ª posição nacional em casos de Hanseníase em menores de 15 anos. Em 2018, o número de casos novos diagnosticados nesta faixa etária em nossa capital foi 26 casos, o que corresponde a um coeficiente de detecção de 12,7 casos por 100.000 habitantes. “Vale ressaltar que casos de Hanseníase infantil sinalizam focos de infecção ativos e transmissão recente da doença”, diz Svetlana Coelho.