Por Wanderson Camêlo Sem acordo com o executivo, servidores da Saúde do Estado entraram em greve, por tempo indeterminado, na manhã desta quinta-feira (25). Os […]
Por Wanderson Camêlo
Sem acordo com o executivo, servidores da Saúde do Estado entraram em greve, por tempo indeterminado, na manhã desta quinta-feira (25). Os manifestantes já realizaram, inclusive, um protesto na frente do Hospital Getúlio Vargas (HGV).
A manifestação foi encabeçada por entidades como o Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Estado do Piauí (Senatepi). O governo do Estado pediu que o Tribunal de Justiça decrete a ilegalidade do movimento paredista.
“A greve é totalmente legal; todos os requisitos da Lei de Greve foram cumpridos. Mas, o mais importante, essa greve é pautada na ilegalidade do governo do Estado”, disse o presidente do Senatepi, Erick Riccely, em vídeo gravado durante o protesto realizado na frente do HGV.
Os servidores da Saúde do Estado reivindicam, dentre outras coisas, o pagamento de 40% da insalubridade, demanda impossível de ser atendida, de acordo com o secretário de Administração do Piauí, Merlong Solano.
“No que diz respeito à insalubridade a reivindicação dos sindicatos é de que o governo do Estado pratique para o servidor público o mesmo regramento legal que é do trabalhador da iniciativa privada, onde a insalubridade pode chegar até 40%… No serviço público, a legislação nos impõe um teto de 20% e o governo do Piauí está praticando conforme a legislação define: os percentuais de 5%, 10% e 20 % para aqueles casos onde há o maior risco de insalubridade, então não há a possibilidade de atender a essa reivindicação”, explicou o gestor.
A classe ainda cobra a concessão de promoções, progressões, além de melhores condições de trabalho.