Quem já tomou a vacina ainda deve seguir os protocolos de saúde
A pandemia da Covid-19 tem sido a maior preocupação em todos os países do mundo. A chegada da vacina traz certo alívio. Mas dúvidas sobre sua eficácia tem se tornado comum entre a população.
A médica geneticista e pesquisadora, Anatalia Labilloy mora na Flórida, Estados Unidos, e já tomou as duas doses da vacina da Pfizer, Farmacêutica Multinacional norte-americana , produzida em parceria com a empresa de biotecnologia alemã, BioNtech. A vacina tem 95% de eficácia.
Em entrevista a rádio Teresina FM, a médica explica que é importante tomar vacina, pois ajuda na redução de casos graves e na diminuição de pessoas que precisam recorrer ao sistema de saúde.
A geneticista ressalta que mesmo que a eficácia da vacina seja de 50%, como acontece com a CoronaVac, ainda se faz necessária sua aplicação, porque se espera que a vacinação ajude na redução de casos de óbito.
Para quem já tomou a vacina, a recomendação é que permaneçam seguindo as regras de saúde “ Não se sabe ainda se essas pessoas, mesmo vacinadas, podem se infectar assintomaticamente e transmitir para aqueles que não tomaram a vacina, ou para os que tomaram a vacina, mas não responderam à ela” explica.
A pesquisadora fala que a expectativa é que a pessoa vacinada atinja a imunização duas semanas depois e ainda esclarece que é esperado que o sistema imunológico reaja quando encontrar algo desconhecido no organismo.
No Brasil e no mundo pode se observar uma politização da Covid-19. Anatalia acredita que problemas de saúde devem ser resolvidos independentes da política: “Se o presidente não vir esses acontecimentos como prioridade, às soluções vão ser deixadas para depois”.