Outros 6 milhões podem ser entregues no segundo trimestre, mas prazos ainda dependem de aprovação do imunizante pela OMS e de capacidade de produção e transporte
O consórcio internacional Covax prevê que o Brasil receba apenas 1,6 milhão de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford no primeiro trimestre deste ano, e 6 milhões no segundo trimestre. Dos 10.672.800 de doses alocadas para o país no primeiro semestre, cerca de 3 milhões serão adiadas para o segundo semestre, de acordo com documento publicado nesta quarta (3).
A estimativa, bem abaixo dos de 10 milhões a 14 milhões de doses que o Ministério da Saúde afirmou esperar no sábado (30), reflete dificuldades de autorização, produção e distribuição que têm afetado campanhas de vacinação em vários lugares do mundo. Novos cortes ou adiamento nos prazos não estão descartados, alertou a Covax.
Para ser distribuído pelo consórcio, um imunizante precisa ter recebido autorização do departamento de vacinas da OMS, o que ainda não ocorreu com o produto da AstraZeneca. A empresa não enviou ainda todos os dados necessários, de acordo com o balanço mais recente da entidade, e a autorização não é esperada para antes da segunda metade de fevereiro.
Fonte: Folha de São Paulo