26/11/2024

Saúde

Pesquisadores do Brics buscam interconexões entre tuberculose e covid

Equipe aguarda aprovação ética do estudo para iniciar coleta de dados

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Publicado por: Lilian Oliveira 24/03/2021, 18:07

Estabelecer interconexões entre a tuberculose (TB) e a covid-19 é a tarefa que une 25 pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ) com parceiros de três países do grupo Brics: Índia, Rússia e África do Sul.

No Brasil, o projeto é liderado pela professora Anete Trajman, da Faculdade de Medicina da UFRJ e do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Hoje (24), Dia Mundial de Combate à Tuberculose, a professora disse à Agência Brasil que a China também participa do edital, mas com outros estudos.

(Foto: Eduardo Gomes/ Fiocruz/ Amazônia)

O projeto foi aprovado nos quatro países do bloco, mas ainda não foi efetivado porque depende de liberação de recursos. Cada país tem seu órgão financiador – no Brasil, será o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).. Segundo Anette, o edital foi uma demanda do Brics como um todo.

O trabalho foi considerado “vital” pela revista médica inglesa Lancet, tendo em vista que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que até 1,5 milhão de pessoas a mais morram de tuberculose até 2025, devido à pandemia de covid-19.

No momento, os pesquisadores se organizam para obter a aprovação ética do estudo e fazer coleta de dados. Um grupo de psicólogos da área social fará pesquisas de satisfação de usuários online sobre as diversas medidas de lockdown (confinamento) e as diferentes políticas assumidas pelos governos. Além da pesquisa quantitativa, haverá uma sondagem qualitativa com entrevistas com pessoas chave na sociedade civil, tomadores de decisão e formadores de opinião, para discutir o impacto existente entre tuberculose (TB) e covid-19. Serão analisados ainda bancos de dados de TB e covid para lincar as informações, o que necessita também de aprovação do comitê de ética.

 

Fonte: Agência Brasil

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