17/11/2024

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10 mil litros de matéria-prima da CoronaVac estão presos na China, diz Butantan

Dimas Covas disse nesta segunda (10) que imunização poderá sofrer impacto caso o governo chinês não libere a importação do insumo. Instituto espera retomar envase após 15 de maio, quando deve receber novo lote da matéria-prima. Gestão de João Doria afirma que declarações do governo federal contra a China afetam negociações

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Publicado por: Lilian Oliveira 10/05/2021, 13:38

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse nesta segunda-feira (10) que a lentidão e incerteza na liberação do insumo da vacina CoronaVac podem afetar o cronograma de vacinação no país a partir de junho.

O Instituto é parceiro do laboratório Sinovac, e responsável pela etapa final de produção da vacina no Brasil. Nesta segunda (10), o Instituto entregou 2 milhões de doses da vacina ao Ministério da Saúde. Duas novas remessas serão feitas até o final desta semana. Após os envios, o Instituto precisa receber a matéria-prima para conseguir retomar o envase, que foi suspenso na última quinta (6).

Foto: Assessoria do Governo de São Paulo

“A partir daí não teremos mais vacina porque não recebemos o IFA para que isso possa ser processado. Situação parecida com essa também é enfrentada pela Fiocruz [responsável pela vacina de Oxford/AstraZeneca]. Que também não teve seu IFA liberado. Preocupa para o cronograma de vacinação, não neste momento, mas a partir de junho, que poderá sofrer algum impacto”, disse Dimas Covas.

Com o envio desta segunda (10), o total de vacinas oferecidas por São Paulo ao Plano Nacional de Imunizações (PNI) chega a 45 milhões de doses desde o início das entregas, em 17 de janeiro.

Na quarta (12), serão destinadas mais 1 milhão de doses e, na sexta (14), 1,1 milhão. Os novos lotes foram envasados com insumo recebido pelo Butantan em abril.

As novas entregas permitirão ao Instituto concluir o primeiro contrato firmado com o governo federal para o fornecimento de 46 milhões de doses, que sofreu atraso de algumas semanas após problemas com a entrega de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) vindos da China.

Fonte: G1

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