Deu n’O Antagonista.
Felipe Francischini, presidente da CCJ, disse a Andréia Sadi que vai pautar a prisão em segunda instância independentemente do resultado do julgamento de hoje:
“Independentemente do STF, do resultado, vou pautar. Até porque é importante constar no texto constitucional.”
Continhas feitas na perna à sombra de uma frondosa mangueira:
78 municípios a menos representariam 702 vereadores a menos no Piauí.
Acrescente mais 78 prefeitos, 78 vices, 78 primeiras-damas, incontáveis filhos…
A economia será grande.
O que torna a proposta irrecusável.
O senador Elmano Ferrer, ferrenho defensor do presidente Bolsonaro, já deu o aviso.
Nada é impositivo na proposta de pacto federativo.
Até mesmo a extinção de municípios pode ser revista.
Afinal, é conversando que se entende.
O Conselho Regional de Medicina finalmente liberou a Maternidade Evangelina Rosa.
O governo atendeu as principais notificações e as portas foram reabertas.
Agora falta apenas regularizar o pagamento dos prestadores de serviço.
Antes mesmo do fim da prisão em segunda instância alguns presos do Piauí já vão ganhar liberdade.
Sem combustível nos veículos que transportam os presidiários para audiências na justiça, não tem outro jeito.
É colocar todo mundo na rua mesmo.
Zxzxzxzx
Estado rico é outra coisa.
A Secretaria de Agronegócios gastou 150 mil reais só na contratação de artistas para uma festa de vaqueiro no município de Miguel Alves.
Só um tal de Toca do Vale levou 80 mil reais.
Comprar gasolina para os carros do Hemopi, por exemplo, ninguém quer.
Os prefeitos de municípios ameaçados de extinção no Piauí já ganharam um defensor.
O senador Marcelo Castro não gostou nadica de nada da proposta do governo federal.
Que considerou descabida e sem lógica.
Mas esse time aí vai aumentar e muito, afinal 2020 é ano de eleição municipal.
Pelo menos no Piauí, a expectativa de receita caiu pela metade.
Para desespero do governador Wellington Dias, que já contava os dias para a chegada de uma bolada.
No Piauí, até agora, só o senador Marcelo Castro já se deu bem com o pré-sal.
Pelo menos uma vez.
Deu n’O Antagonista.
“A tese do voto médio de Toffoli não encontra eco nem no próprio STJ, que passaria a ser a instância para se aplicar a prisão, e vem perdendo força no Supremo, segundo ministros das duas Cortes ouvidos pelo GLOBO. Integrantes do STJ dizem que, se a regra for vencedora, o tribunal vai precisar se reorganizar para acomodar a nova realidade, com a adoção de uma estratégia para julgar com mais celeridade os recursos, dando prioridade para réus presos.”
O STJ, então, está preocupado em fazer Justiça. Os tribunais superiores deveriam desde sempre dar prioridade a réus presos. Todos, claro, não apenas os poderosos.