Conforme gestor, há uma ambulância para cada 73 mil habitantes; tempo médio de resposta varia entre 10 e 15 minutos
A cidade de Teresina tem registrado nos últimos meses um índice alarmante de acidentes de trânsito. De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), cerca de 18 ocorrências com vítimas acontecem diariamente na capital do Piauí.
Em entrevista concedida ao JT1 da Teresina FM nesta segunda-feira (13), o diretor-geral do SAMU, Eliel Santos, afirmou que o efetivo e a frota atuais são suficientes para atender à demanda da cidade. “Dispomos de oito equipes básicas, três equipes avançadas e quatro motolâncias, todas divididas em áreas geográficas pré-definidas pelo Ministério da Saúde. Quanto ao número de ambulâncias, há um processo de renovação em andamento para 2022”, explicou.
Eliel esclareceu que as básicas são formadas por técnico de enfermagem e condutor da ambulância; as avançadas, por médico, enfermeiro, técnico e condutor; por fim, a motolância conta apenas com o técnico, que conduz o veículo. Segundo o diretor, os grupos são escolhidos de acordo com o perfil de atendimento de cada ocorrência: as básicas são enviadas a situações corriqueiras, as avançadas a situações mais graves e a motolância às urgências.
Na sequência, o diretor pontuou que há uma ambulância para cada 73 mil habitantes. Em caso de um eventual limite de veículos ser atingido, há ainda uma reserva com seis carros disponíveis. “Temos um tempo médio de resposta de 10 a 15 minutos, o que consideramos bastante satisfatório devido às dificuldades que enfrentamos, como trânsito congestionado e ligações desnecessárias (trotes)”, afirmou.
Conforme Eliel, o SAMU recebe em média 5 mil chamadas telefônicas de diversas naturezas, incluindo acidentes de trânsito, urgências clínicas, quedas, mal súbito, Covid e tentativas de suicídio. O entrevistado frisou que cada situação requer planejamento e estratégias diferentes a fim de prestar assistência adequada.
“O Hospital de Urgência de Teresina (HUT) é o nosso principal suporte, realiza a admissão de todos os pacientes. Não são apenas casos de violência física, mas também psicológica”, concluiu o entrevistado.