Segundo a Fundação Municipal de Saúde (FMS), não há mais testes no mercado
Matéria de Eduardo Costa
O teresinense vem passando por um momento delicado quando se trata de sintomas gripais. Com o aumento dos casos, a capital piauiense recebe uma grande demanda na procura por testes de Covid-19 tanto na rede pública, quanto na rede particular.
Os centros de testagem disponibilizam 100 senhas no turno da manhã e 100 no turno da tarde, o que não atende toda a população que busca realizar o exame. Na rede particular não é diferente. Em farmácias, por exemplo, já não é possível encontrar testes com tanta facilidade, assim como em hospitais.
O professor Darcet Sousa buscou por atendimento no centro de testagem da Sintufpi na tarde da última quarta-feira (19), mas quando chegou, não tinham mais senhas para serem distribuídas.
“Cheguei na Sintufpi ontem às 13:05h e já não tinha mais senha. Às pessoas que vieram na parte da manhã, já esperaram para pegar as senhas da tarde. São 200 senhas por dia, mas o fluxo de procura são de 400 pessoas”, apontou o professor.
Gilberto Albuquerque, presidente da FMS, ressalta que o planejamento dos centros de testagem está sendo feito de acordo com quantidade de testes disponíveis em estoque, pois não há mais testes no mercado.
“O número de testes que nós temos, baseado na distribuição diária que fazemos, iremos até o final do mês. No mercado não está tendo mais testes para vender, matéria prima está em falta no momento. Estamos fazendo dessa forma com a previsão de irmos até o final do mês”, disse o gestor.
A estudante de Direito Carolayne Soares relata que buscou por teste em um hospital particular, esperou por quatro horas para ser atendida e saiu sem saber estava com Covid ou não.
“Recorri a uma unidade da rede privada de hospital no intuito de realizar o teste de Covid. Ao chegar lá eu já me deparei com 70 pessoas na minha frente, em um espaço pequeno e fechado. Aguardei quatro horas para ser atendida e nas primeiras duas horas já houve o primeiro transtorno, pois uma paciente afirmou que a médica tinha comunicado que não haviam mais testes”, conta.
“A recepção disse não saber nada sobre isso, e que nós tínhamos que entrar em contato com o laboratório”, continua a estudante. “Fizemos contato e o laboratório garantiu que ainda tinha um tipo de teste disponível. Completaram-se as minhas quatro horas de espera, e ao ser consultada, a médica informou que os testes não seriam realizadas em pessoas que não eram do grupo de risco. Com o mínimo de comunicação e esforço, poderia ser sanado o problema pra mim e para mais de 100 pessoas que estavam em espera”, concluiu a estudante.
Zona Sul – Quadra Poliesportiva da Escola Municipal Luis Fortes (Rua Delfim Moreira, 1345, Lourival Parente) e Centro Universitário Santo Agostinho (Av. Prof. Valter Alencar, 665, São Pedro);
Zona Norte – Clube do Servidor Municipal (Rua Minas Gerais, 1049, Matadouro);
Zona Leste – Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Piauí – Sintufpi (Av. Universitária, 661, Ininga);
Zona Sudeste – Ginásio Edmilson Jorge (Quadra 151 c/ Joaquim Nelson, Dirceu I).