Oxigenoterapia conta com equipamento de pressão atmosférica elevada que comporta de 10 a 11 pacientes
A oxigenoterapia hiperbárica, método aplicado no Brasil desde os anos 1960, consiste em colocar pacientes no interior de uma câmara com pressão atmosférica elevada – três vezes o nível do mar – cujo oxigênio, diferente do ambiente de fora, alcança, por meio do plasma sanguíneo, todas as regiões infectadas do corpo humano.
De acordo com o médico Hermes Daniel, responsável por introduzir a técnica em Teresina, o objetivo da terapia é tratar infecções como pé diabético, feridas de difícil cicatrização e queimaduras térmicas e elétricas.
“Percebemos que a população tinha a necessidade da oxigenoterapia, então trouxemos para a capital essa cápsula que abriga 10 a 11 pessoas simultaneamente. Através dela, os pacientes são beneficiados com o aumento da vascularização, rapidez na cicatrização e elevação do número de colágenos e fibroblastos”, explicou ao JT1 da Teresina FM.
Quanto ao passo a passo, Daniel apontou que o tratamento é realizado em diferentes sessões, nas quais os pacientes, após serem examinados por um médico, entram na câmara multiplace, ou seja, com vários lugares, acompanhados de um enfermeiro ou técnico de enfermagem.
“Às vezes pode haver um certo desconforto com a pressão nos ouvidos; é como se a pessoa descesse 13 metros no fundo do mar. Em razão disso, os enfermeiros ensinam técnicas de descompressão para reduzir ao máximo qualquer incômodo”, observou.
O médico ressaltou que a média de tempo varia entre 1h20 e 1h30, e que os resultados surgem ainda nas primeiras sessões.
“A série de efeitos terapêuticos no corpo, produzidos pelo oxigênio, contribuem no processo de cura das enfermidades e garante uma recuperação mais rápida e sem complicações”, completou o entrevistado.
A Teresina Hiperbárica está localizada na rua Governador Tibério Nunes, 690, bairro Frei Serafim. Consultas e exames devem ser agendados pelo telefone (86) 3025-7758. Acesse o site da clínica para saber mais sobre o procedimento.