Representantes do Simepi estiveram com deputados estaduais nesta terça (17) para tratarem do assunto
O Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi) tenta convencer a Assembleia Legislativa a voltar atrás e revogar a Lei Estadual n° 7.750, que estabelece o acompanhamento de doulas no trabalho de parto. Representantes da entidade se reuniram com deputados estaduais, nesta terça-feira (17), para tratarem do assunto.
O Simepi argumenta que a matéria é inconstitucional porque fere a autonomia médica e cria restrições ao trabalho de obstetras, que é baseado em discussões técnicas e científicas sobre o parto, como destaca Lúcia Santos, diretora do sindicato. “Nós já fizemos mais de um fórum discutindo parto seguro, que é um termo que nós reconhecemos”, defendeu a médica após a reunião.
Também participaram do encontro, realizado na Assembleia Legislativa, o presidente da Casa, Themístocles Filho (MDB), o líder da oposição, Marden Menezes (Progressistas), e o líder do governo, Francisco Costa (PT).
“As entidades trouxeram uma série de argumentos importantes e que evidenciam que essa legislação precisa ser revogada e que, caso haja a necessidade de um aperfeiçoamento legislativo, que esse aperfeiçoamento ocorra em sintonia com as entidades médicas, com os especialistas da área da obstetrícia no nosso estado”, argumentou Menezes.
A Lei Estadual 7.750 foi sancionada em março deste ano. A proposta foi de autoria da deputada Teresa Britto (PV).
Com informações da Alepi