Especialistas têm ajudado na concepção de 100 a 120 crianças por ano, segundo contas de médica ginecologista
A geração de uma nova vida é o sonho de muitos casais; no entanto, esse objetivo não raro é frustrado por razões genéticas. De acordo com uma pesquisa feita em 2019 pela Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), a infertilidade conjugal afeta de 10 a 15% dos casais em idade reprodutiva no mundo inteiro, alcançando a marca de oito milhões de pessoas apenas no Brasil.
Segundo a ginecologista Lyzianne Bona, da Clínica Criar Geração de Vidas, as causas da infertilidade são múltiplas e variam entre masculinas, femininas e mistas.
“Nas mulheres há alterações tubárias, endometriose, problemas de ovulação; nos homens, alterações no sêmen, varicocele e mudanças hormonais. Há ainda um percentual de 30% a 40% de causas mistas, associadas ao casal”, explicou em entrevista ao JT1 da Teresina FM nesta quarta-feira (1º).
A médica afirmou que a capital do Piauí conta atualmente com todos os serviços e modalidades do tratamento de reprodução assistida, tais como indução da ovulação, inseminação intrauterina, fertilização in vitro e biópsia de embrião para implantação no útero.
“Se fizermos as contas, nos últimos quatro ou cinco anos ajudamos na concepção de 100 a 120 bebês por ano. As técnicas de reprodução infelizmente não atingem 100% de sucesso em todos os tratamentos, mas hoje conseguimos chegar a taxas de 70%”, destacou.
O processo começa ainda na conversa prévia por telefone, feita antes da primeira consulta. Na visão de Lyzianne, a reprodução assistida leva necessariamente em conta o valor dos filhos e a ferida que a infertilidade causa nos casais que desejam tê-los. Por essa razão, a Clínica Criar conta com a presença de psicólogos em sua equipe.
Ainda conforme a entrevistada, o grande objetivo do método artificial é proporcionar uma gravidez única por meio de ferramentas de seleção que transferem um número menor de embriões para o ventre materno.
“Hoje melhoramos bastante as condições de cultivo embrionário no laboratório, além da avaliação genética antes da implantação. Assim, aumentamos as chances de selecionar o embrião que tenha maior potencial de geração saudável e diminuímos o risco de gestações múltiplas, as quais podem causar complicações”, salientou.
Lyzianne apontou ainda a busca cada vez maior de casais homoafetivos pelas técnicas de reprodução. A Clínica Criar oferece a esses pacientes a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro; esse último método, em geral, apresenta os melhores resultados. Enquanto os casais femininos podem optar pela gestação compartilhada, na qual os óvulos de uma parceira são fertilizados e transferidos ao útero da outra, os masculinos têm a oportunidade de utilizar o sêmen de um parceiro para gerar um embrião que é gestado por uma parente próxima de até quarto grau.
“Os gametas refletem o estilo de vida, a alimentação, a prática de atividade física e o nível de consumo de álcool e tabaco. Tudo isso influencia no estresse oxidativo dos espermatozoides e dos óvulos. Não podemos esquecer que a saúde reprodutiva faz parte da saúde geral”, concluiu.
Conheça os serviços da Clínica Criar Geração de Vidas por meio do site, pelo telefone (86) 3232-2400 ou ainda presencialmente, na Rua Monsenhor Gil, 2599, Ilhotas, Centro de Teresina.