26/12/2024

Saúde

Sesapi investiga casos suspeitos Monkeypox e alerta sobre cuidados para evitar o contágio

Nenhum caso foi confirmado ainda

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Publicado por: Lilian Oliveira 03/08/2022, 16:30

O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), está investigando seis casos suspeitos de Monkeypox (varíola dos macacos) no Piauí. No Brasil, os casos confirmados passam de mil.

Segundo a Sesapi, até o momento não existe casos confirmados no Piauí. “Não devemos baixar a guarda, pois a doença já está com mais de mil casos confirmados no país e nossa população deve se manter atenta”, disse Herlon Guimarães, superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi. 

Imagem de microscopia do vírus Monkeypox, que causa a varíola dos macacos (Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases – NIAID)

Varíola dos Macacos (Monkeypox) 

A principal característica da monkeypox é o surgimento de lesões como se fossem bolhas na pele. Outros sintomas que acompanham a doença são febre, linfonodos inchados, dores musculares, dor nas costas e fraqueza. A transmissão pode acontecer de forma direta e indireta por meio de gotículas de saliva de pessoas infectadas, pelo contato com as lesões que aparecem na pele, por meio do esperma, sangue e utensílios contaminados. 

“A higiene pessoal é extremamente importante na prevenção da Monkeypox, a utilização de máscaras  e a lavagem das mãos também ajudam a evitar o contato direto com a varíola dos macacos. O vírus também pode ser adquirido a partir do contato com objetos, por exemplo, roupas de cama; toalhas de banho; onde essas pessoas [contaminadas] deitam, sentam, encostam; nos utensílios domésticos, por isso os cuidados na limpeza desses materiais também é de suma necessidade”, explica o superintende.

Sintomas 

Para aqueles que apresentarem os sintomas da doença, a Sesapi conta com núcleos de vigilância nos hospitais, que auxiliam no recolhimento de material para análise laboratorial e também nas informações sobre o isolamento dos pacientes infectados. 

“A vigilância e identificação dos casos são essenciais para cortar o ciclo de transmissão da doença. Por isso a Sesapi alerta que qualquer pessoa, que esteja com estes sintomas, que procure uma unidade de saúde, de seu município, para que as equipes de vigilância possam está fazendo a retirada dos materiais para análises. Nossos núcleos de vigilância estão atentos 24 horas e atentos aos casos que possam estar dando entrada em nossos hospitais”, disse Herlon Guimarães. 

Para indivíduos com Monkeypox, as precauções de isolamento, seja em estabelecimentos de saúde ou no domicílio, devem ser mantidas até que todas as lesões tenham sido resolvidas e uma nova camada de pele tenha se formado. As orientações do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde é que estes pacientes fiquem isolados por pelo menos 21 dias.

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