A capital teve notificado quatro casos suspeitos da chamada “varíola dos macacos”
Até o momento, quatro casos suspeitos de “monkeypox”, a chamada “varíola dos macacos”, já foram notificados em Teresina, mas até o momento nenhum foi confirmado.
O Comitê de Operações Emergenciais da Fundação Municipal de Saúde de Teresina passará a monitorar também os indicadores e os casos da chamada “varíola dos macacos”. O primeiro caso da doença no Estado foi confirmado nesta semana, correspondente a um paciente residente no município Batalha, mas que adquiriu a infecção em outro país.
De acordo com o infectologista do COE-FMS, Dr. Walfrido Walmito: “Em 23 de julho a Organização Mundial de Saúde declarou que a situação da varíola dos macacos se configura como emergência de saúde pública de interesse internacional; ontem, os Estados Unidos declararam emergência de saúde por causa da doença”.
Desde 2020, o COE-FMS monitora os indicadores epidemiológicos da COVID-19 e subsidia a gestão municipal nas tomadas de decisão em saúde pública. O comitê é composto profissionais de diversas áreas, como: infectologia, virologia, enfermagem, saúde pública e análise de sistemas de informação.
O Piauí teve seu primeiro caso de varíola dos macacos (monkeypox) confirmado. O paciente é um homem de 46 anos, morador de Batalha, a 163 km de Teresina. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), que investiga outros cinco casos.
Segundo a pasta, o homem teve contato com um estrangeiro infectado. O exame que comprovou a doença foi realizado pela Fiocruz, no Rio de Janeiro.
Os primeiros sintomas surgiram no dia 3 de julho. O homem já cumpriu os 21 dias de isolamento. O superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Herlon Guimarães, confirmou que ele já está curado. “Já está em vida normal. Sem sequela”, completou.