A Clínica Criar Geração de Vidas, atuante na área da reprodução humana há mais de duas décadas, tem se dedicado à pesquisa e ao tratamento da saúde reprodutiva de homens e mulheres. Nos últimos cinco anos, cerca de 100 a 120 bebês foram gerados por meio de técnicas de reprodução assistida oferecidas pela clínica.

Segundo a médica ginecologista Joeline Cerqueira, diretora clínica da Criar, uma das principais causas de infertilidade nos dias atuais diz respeito ao relógio biológico das mulheres.

Joeline Cerqueira, diretora da Clínica Criar, de camisa verde (Foto: Teresina FM)

“A população feminina tem engravidado mais tarde, mesmo que sua reserva de óvulos, entre os 35 e 40 anos, contenha apenas 1% em comparação aos primeiros anos de vida. Não somente a quantidade, mas também a qualidade cai conforme o envelhecimento da mulher”, explicou ao JT1 da Teresina FM nesta segunda-feira (22).

Joeline destacou a prática da preservação da fertilidade, um dos grandes avanços, em sua opinião, nos direitos reprodutivos femininos ao lado do advento dos anticoncepcionais. O método é destinado às mulheres em “idade crítica” e não possuem perspectivas de engravidar em curto ou médio prazo.

“Realizamos o congelamento de óvulos, ou vitrificação de oócitos, durante o qual a mulher produz vários óvulos, que serão coletados e congelados na clínica. Caso ela deseje engravidar posteriormente e não conseguir de forma natural, pode recorrer ao ‘seguro’ que fez anos antes”, apontou.

A reprodução assistida também é um direito garantido aos casais homoafetivos, ressaltou Joeline, assim como suas uniões estáveis são reconhecidas pela legislação brasileira.

Gravidez é possível para casais que sofrem com a infertilidade (Foto: Divulgação/Feevale)

“Nos casais formados por duas mulheres, avaliamos ambas e estimulamos a doadora dos óvulos, os quais serão fertilizados com sêmen proveniente de um banco de esperma ou de um parente de até quarto grau da outra parceira. O embrião in vitro é, então, transferido para o útero de qualquer uma delas”, detalhou.

Embora não haja bancos de sêmen no Piauí, a médica frisou que existe empreendimentos do gênero em São Paulo, no Rio de Janeiro e até mesmo no exterior. As mulheres podem escolher o esperma baseado nas características do doador, as quais constam no banco.

“Caso optem pelo sêmen de um amigo ou parente e este deseje reivindicar seus direitos de paternidade, o nome da pessoa constará na certidão de nascimento do futuro bebê. Se fizerem o procedimento por meio de um doador anônimo, somente a(s) mãe(s) terá(ão) direito ao embrião”, concluiu.

Conheça os serviços da Clínica Criar Geração de Vidas por meio do site, pelo telefone (86) 3232-2400 ou presencialmente, na Rua Monsenhor Gil, 2599, Ilhotas, Centro de Teresina.

Confira a entrevista completa no Jornal da Teresina 1ª Edição desta segunda-feira (22):