Uma equipe do órgão ministerial realizou vistoria na unidade de saúde nessa terça-feira, 02
Uma equipe do Ministério Público do Piauí (MPPI) realizou vistoria no Hospital Getúlio Vargas (HGV), Centro de Teresina, e detectou que as unidades de alimentação e nutrição continuam necessitando de regularização sanitária. O assunto foi tratado em reunião, no último dia 02 (terça-feira), entre representantes do MPPI e do hospital.
Na oportunidade o diretor administrativo do HGV, Anderson Silva, destacou que as inconformidades apontadas recentemente pela Vigilância Sanitária estão sendo observadas pela unidade de saúde, conforme solicitação do Ministério Público.
A inspeção do MPPI aconteceu no mesmo dia da audiência para o debate dos problemas.
“Durante a audiência, 42 itens pendentes foram discutidos. Dentre eles, a desratização das salas. A coordenadora de Controle de Pragas, Francisca da Silva, explicou como funciona o processo de limpeza dos ambientes. Sobre as outras inconformidades, a equipe do HGV informou que medidas de urgências foram realizadas e as que demandam mais tempo estão sendo providenciadas”, informou o órgão ministerial.
Foram identificados, durante a atividade de fiscalização, pontos de infiltração, aparelhos de ar-condicionado com defeito, prejudicando a climatização do ambiente, dentre outros.
O promotor Eny Pontes informou que irá instaurar um novo procedimento administrativo e retornará em breve ao hospital para monitorar as medidas recomendadas pelo Ministério Público.
Este mês o Ministério Público do Piauí recomendou que o Hospital Getúlio Vargas adote as providências necessárias visando à regularização sanitária nas unidades de alimentação e nutrição. O procedimento teve como base denúncia, enviada à Corte por meio de um vídeo, dando conta da infestação de ratos na cozinha da unidade de saúde.
Foram encontradas inúmeras irregularidades nas alas de nutrição e alimentação do HGV, dentre elas: ausência de termômetros para controle de temperatura dos alimentos e equipamentos; ausência de luva de corte para setor de carnes; colaboradores sem uniformização e alguns sem sapatos fechados; área de pré-higienização com caixas diretamente no chão; condicionadores de ar quebrados ou em manutenção e presença de alimentos abertos sem a devida identificação.