23/11/2024

Saúde

Onda de calor na Europa e incêndios florestais são só o começo, alerta agência europeia

Regiões nos EUA e China chegaram atingir até 52º C; especialista diz que políticas atuais no planeta levam a aquecimento de 2,7º C na temperatura até 2100

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Publicado por: Lilian Oliveira 22/07/2023, 11:15

As temperaturas extremamente altas devem continuar em partes do sul da Europa nesta semana, enquanto o continente se prepara para sua segunda onda de calor extremo, colocando a saúde das pessoas em risco e preparando o cenário para incêndios florestais.

A onda de calor “Cerberus” da semana passada está abrindo caminho para outra, que os meteorologistas italianos chamaram de “Charon” – o barqueiro da mitologia grega que transporta almas para o submundo.

Itália, Espanha e Grécia já enfrentam calor implacável há dias, mas a Agência Espacial Europeia alertou que a onda de calor está apenas começando. Na Itália, que foi particularmente atingida, as temperaturas em muitas cidades devem subir acima de 40 graus Celsius.

Roma, Bolonha e Florença estão entre as 16 cidades italianas para as quais as autoridades emitiram alertas vermelhos de clima quente (REUTERS/Remo Casilli)

“Em muitas partes do mundo, hoje está previsto para ser o dia mais quente já registrado”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus em um tuíte na segunda-feira. “A #CriseClimática não é um aviso. Está acontecendo. Peço aos líderes mundiais para agirem agora”, disse ele também.

As altas temperaturas atingiram 52,2 graus Celsius no domingo (16) no noroeste da China. Enquanto nos EUA, o Vale da Morte da Califórnia atingiu quase 52 graus Celsius no domingo.

Apenas o começo

À medida que a crise climática causada pelo homem se acelera, os cientistas têm certeza de que eventos climáticos extremos, como ondas de calor, se tornarão mais frequentes e intensos. As temperaturas globais já subiram 1,2 grau Celsius em relação aos níveis pré-industriais devido à queima de combustíveis fósseis que aquecem o planeta.

“Este é apenas o começo”, disse Simon Lewis, presidente de ciência da mudança global na University College London. “As políticas atuais em todo o mundo nos levam a atingir 2,7 graus Celsius de aquecimento até 2100. Isso é realmente assustador”, disse em nota.

 

Fonte: CNN

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