A audiência contou com a presença do secretário de saúde, Antonio Luiz
Por Tiago Andrade e Wanderson Camêlo
A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) realizou, na manhã desta quinta-feira (10), audiência pública para discutir a concessão da administração dos hospitais estaduais para as chamadas organizações sociais (OSs).
A audiência, que teve início às 9h, contou com a presença do secretário de saúde do Piauí (Sesapi), Antonio Luiz. A deputada estadual Gracinha Mão Santa (Progressistas) foi a propositora da audiência.
A parlamentar demonstrou preocupação com a não necessidade de concurso público para as unidades de saúde abarcadas e com os critérios de escolha dos profissionais.
“Se cerceia a realização de concurso público para as gerações que está e para as futuras. Como eles vão escolher os profissionais que estão contratando, porque não é qualquer profissional, estamos falando de profissionais de vão cuidar de toda nossa saúde no sistema SUS nos principais hospitais”, disse Gracinha.
Para o secretário da Sesapi, Antonio Luiz, a gestão dos hospitais estaduais por Organizações Sociais de Saúde (OSS) são mais eficientes; ele destacou ainda que o modelo tem sido recomendado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
“O próprio TCU, que é órgão máximo de auditoria do País, em relação a recursos federais do SUS, ele já diz em documentos que é mais eficiente a gestão indireta do que a direta então nada mais simples do que escolher alguns hospitais do estado para ser gerido por OSS que vai tornar mais eficiente a gestão pública”, afirmou Antonio Luiz.
As unidades de saúde do estado que são geridas por OSs são: Hospital Dirceu Arcoverde – HEDA (Parnaíba), Hospital Regional de Campo Maior (na cidade de Campo Maior) e a Unidade de Saúde Integrada do Mocambinho (zona norte de Teresina) e Nova Maternidade Evangelina. Rosa (zona leste de Teresina).
Através de chamamento público divulgado no Diário Oficial do Piauí, o Governo do Estado deu início ao processo de “privatização” no dia 30 de maio deste ano.