Já esta valendo a Lei Nº 8.122, de 23 de agosto deste ano, publicada nesta quinta-feira (24), no Diário Oficial do Estado, que cria a Carteira de Identificação da Pessoa Acometida pela Fibromialgia – Cipfibro, no Piauí. O objetivo é garantir às pessoas com Fibromialgia prioridade no atendimento e no acesso aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de Saúde, Educação e Assistência Social no Piauí.

Segundo o Governo, a Cipfibro é destinada a identificar a pessoa diagnosticada com Fibromialgia, de modo a facilitar o atendimento preferencial em órgãos da Administração Pública Direta e Indireta, bem como nas instituições de caráter privado. O projeto tem como autor o presidente da Alepi, Franzé Silva (PT).

Segundo estudo da UFRJ, a síndrome afeta mais as mulheres (Foto: Banco de imagens/ Internet)

A fibromialgia é uma doença reumatológica que afeta a musculatura causando dor. Por ser uma síndrome, essa dor está associada a outros sintomas, como fadiga, alterações do sono, distúrbios intestinais, depressão e ansiedade. Acomete 2% da população mundial e é mais frequente em mulheres.

O estudo “A prevalência da fibromialgia no Brasil”, realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apontou que, no Brasil, a estimativa é de que existam quatro milhões de pessoas nesta condição. Destas, entre 75% e 90% são mulheres.

Pacientes com fibromialgia que residam no Piauí já podem solicitar a carteira. O documento garante o acesso a direitos especiais e começará a ser emitido pela Secretaria Estadual de Assistência Social ou pelos órgãos responsáveis pela execução da Política Estadual de Proteção dos Direitos da Pessoa com Fibromialgia.