Apesar das dificuldades, o presidente da FMS acredita que há possibilidades de melhora.
Em entrevista concedida nesta terça-feira, dia 7, ao Jornal da Teresina Segunda Edição, o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Charles Silveira, abordou os graves problemas enfrentados pela rede pública de saúde de Teresina.
O município enfrenta uma situação de caos, com diversas unidades de saúde em condições estruturais precárias e uma alarmante escassez de insumos, incluindo medicamentos básicos como dipirona.
“Encontramos aqui uma situação de total desorganização, onde, na atenção básica, os prédios estão em péssimas condições. Há falta de medicamentos e insumos em todas as unidades”, relatou Silveira.
Apesar das dificuldades, o presidente da FMS acredita que há possibilidades de melhora. Ele afirmou que, em um período de 180 dias, a expectativa é que as condições de atendimento à população melhorem consideravelmente. No entanto, ele destacou que o problema é complexo e não poderá ser resolvido de imediato.
“Em 180 dias, teremos condições de oferecer um atendimento melhor à população. Não podemos prometer soluções rápidas, mas é essencial que todos na fundação se comprometam a melhorar o serviço”, explicou.
Charles Silveira ressaltou que ações urgentes já estão sendo tomadas, como a aquisição de medicamentos e insumos, além de melhorar as condições de trabalho para os profissionais de saúde.
O Hospital de Urgência de Teresina (HUT), que tem enfrentado grandes dificuldades, foi um dos pontos abordados durante a entrevista. O presidente enfatizou a necessidade de uma intervenção imediata para garantir a continuidade dos atendimentos.
Sobre a dívida da FMS, Silveira confirmou que o montante é considerável, mas que o valor total ainda está sendo auditado. A gestão está revisando contratos e ajustando as finanças para assegurar que os pagamentos aos fornecedores sejam feitos de forma responsável.