O PT jogou um balde agua fria nas pretensões do vereador Joaquim do Arroz.
O homem do arroz não esconde de ninguém o seu desej de se filiar ao PT.
Mas ao bater na porta petista, recebeu um sonoro não do próprio deputado Assis Carvalho, presidente do partido.
Deu n’O Antagonista
Saiu o dinheiro das emendas parlamentares.
Isso significa que o Centrão já pode votar a reforma previdenciária.
Diz O Globo:
“De acordo com levantamento da ONG Contas Abertas, só nos primeiros cinco dias de julho foram empenhados R$ 2,551 bilhões. A cifra é maior do que a observada em todo o ano até junho: R$ 1,77 bilhão.”
O governo resolveu acabar com a greve dos professores da rede estadual de ensino.
O secretário Merlong Solano garantiu que o reajuste de 4,17% cobrado pelos professores será implantado em forma de auxilio-refeição.
Não é nada, não é nada, mas já é alguma coisa.
O mais incrível é que foi preciso Merlong Solano voltar de Brasília para indicar um caminho tão fácil.
Se o problema do Piauí é dinheiro, esse problema acabou.
A Caixa Econômica Federal, por determinação judicial, liberou R$ 293 milhões para o governo.
Não à toa, o governo festeja a liberação como se tivesse ganho uma copa do mundo.
Tem muita gente lambendo os beiços.
E como tem.
Germano Coelho, um advogado, é o novo superintendente do Ministério da Agricultura do Ministério da Agricultura no Piauí.
Ele é da cota da deputada federal Marina Santos, do Solidariedade.
Antes, Marina havia indicado seu próprio marido para o cargo.
Diante da chiadeira resolveu recuar.
O deputado Assis Carvalho tá com a corda toda.
Diz ter recebido o aval dos aliados para disputar a reeleição para o comando do PT.
Como um trator, Assis promete passar por cima de quem aparecer pela frente.
Falando sobre 2020, mas de olho em 2022, o senador Ciro Nogueira anda é entusiasmado.
Tão entusiasmado que já garante que a maioria dos vereadores eleitos no próximo sairá do seu PP e do PSDB do prefeito Firmino Filho.
Situação que espera repetir em 22 na Assembleia Legislativa
Só que levando de quebra o Palácio de Karnak.
Assis Carvalho vai votar contra a reforma da previdência, doa em quem doer.
Rejane Dias também ameaçou seguir por este mesmo caminho.
Mas pelo visto foi contida no seu propósito.