Dois bicudos não se beijam, diz o ditado popular.
Por isso, Wellington Dias e Jair Bolsonaro vão continuar se bicando.
Na reunião com governadores, o presidente não deu muita bola para os projetos do governador do Piauí.
Entre eles o de passar para o governo federal o abacaxi das previdências estaduais.
Frustrante, desabafou Wellington Dias.
Da série: Perguntar não ofende.
Por que será que os políticos brasileiros não querem de jeito nenhum que o Coaf fique no Ministério da Justiça de Sérgio Moro?
Será que esses dóceis e inocentes bichinhos andam fazendo algumas malinações?
O PT vai pressionar o governador Wellington Dias até dar no osso.
O partido quer porque quer os dois companheiros no Palácio Petrônio Portella e sem muita demora.
É bom o presidente Themístocles Filho ir logo providenciando as cadeiras e os R$ 50 mil para o primeiro salário.
Quando esse povo quer, quer mesmo.
Essa história de corte nas verbas da educação sobrou até para a Uespi.
Que vai deixar receber cerca de R$ 10 milhões este ano.
Com o estado falido, a coisa vai ficar ainda mais difícil.
O deputado João Madison sempre gostou de cuidar do que é seu.
Agora mesmo fez a Assembleia Legislativa aprovar lei tratando sobre a produção e comercialização de queijos de leite cru.
Wellington Dias vetou.
Disse que o projeto aprovado contraria o interesse público.
Madison não gostou, claro, mas faz de conta que tá tudo bem.
José Francisco de Almeida Neto, presidente da Cohab e construtor dos grandes conjuntos habitacionais de Teresina tinha a receita para conseguir recursos no
Basta ter projeto pronto.
E foi assim que ele conseguiu, também em época de vacas magras, recursos para construção do Verdão.
Pelo visto, ninguém aprendeu a lição.
O Piauí deixou de gerar empregos faz muito tempo. Isso todo mundo sabe.
O que nem todo mundo sabe é que só nos três primeiros meses deste ano perdemos 2.992 postos de trabalho.
Pode até parecer pouco, mas para o Piauí não é.
É muito.
No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho.
Circula a informação de que a Procuradoria Geral de Justiça entrou na confusão do empréstimo do governo junto à Caixa Econômica.
E o dinheiro que deveria sair esta semana encantou-se.
No governo, até o mais fervoroso otimista já tem uma certeza: esse dinheiro não vem mais.